A real importância da inteligência emocional

A real importância da Inteligência emocional, entenda como ela influencia seu comportamento e até mesmo seu desempenho profissional.

Inteligência emocional, vamos falar sobre? Afinal, você entende bem as suas emoções? Como você reage a adversidades? Já pensou em como suas emoções afetam seu dia-a-dia? Saiba como trabalhar a inteligência emocional a seu favor.

A inteligência emocional é comumente definida como a habilidade de perceber, usar, entender e gerenciar as emoções. Pessoas com grande inteligência emocional conseguem reconhecer suas emoções e a de outras pessoas, usam essa informação para guiar seu comportamento racional e seus pensamentos, discernindo e catalogando seus sentimentos e ajustando suas emoções para se adaptarem ao ambiente em que estão inseridas.

Origem do Termo 

Embora o termo tenha surgido originalmente em 1964, só ganhou popularidade na década de 90 com a publicação do livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman. Dentre os diversos modelos desenvolvidos para medir este tipo de inteligência está a definição do próprio Goleman, que separou a IE em duas categorias: traços de personalidade e em uma habilidade a ser adquirida. Estudos mostram que o ponto comum da IE é a empatia, a habilidade de uma pessoa conectar sua experiência pessoal com a de outrem. Pessoas com alto nível de IE demonstram melhor saúde mental e menos estresse, forte desempenho profissional e maior capacidade de liderança. Há até estudos que mostram que quanto maior o índice de IE, maiores as chances de exercer cargos de gerência e de liderança com sucesso.  

Enquanto o teste de Quociente de Inteligência (QI) mede a capacidade cognitiva de uma pessoa, ou seja, sua habilidade de pensar, raciocinar, perceber, lembrar; o Quociente Emocional está relacionado a habilidade de reconhecer, compreender e administrar as próprias emoções e também como aplicar esse conhecimento na relação com o próximo. Ao contrário do QI que tem influência genética e sofre poucas alterações ao longo da vida, o QE pode ser desenvolvido em qualquer idade, porém, vale ressaltar que não aumentará com o tempo sem que haja alguma atitude proativa para desenvolvê-lo. 

O modelo de Goleman propõe 5 áreas da Inteligência Emocional:

Autoconsciência

É a compreensão das próprias motivações e comportamentos que, por sua vez, desenvolve a capacidade de compreender os outros. Uma pessoa autoconsciente demonstra uma sadia autoconfiança em suas atitudes. 

Autocontrole

É a capacidade de controlar os próprios impulsos e reações. Algumas características associadas são a calma, a transparência, a proatividade e o otimismo para tomar decisões com segurança e atenção.   

Empatia

Essencial para o desenvolvimento da inteligência emocional, é muito mais do que se colocar no lugar do outro. É o exercício mental de inserir-se no contexto do outro, de entender suas motivações e desejos. 

Consciência Social

Essa área faz uso da empatia para se conectar com o outro: por exemplo, uma liderança que percebe e observa sua equipe como cada indivíduo, que interpreta suas emoções, poderá responder e modificar sua estratégia de acordo para gerar melhores resultados. 

Gestão das Relações

É a capacidade de desenvolver as habilidades dos outros, entender e pacificar conflitos, estimular as pessoas em direção a um objetivo comum e gerenciar a dinâmica da equipe. 

De acordo com a Harvard Business Review, cada uma dessas áreas é quantificada e dividida em doze elementos, e dessa forma é medido o Quociente Emocional. 

Quais são eles?

A autoconsciência emocional é o elemento principal da autoconsciência. 

O autocontrole emocional, a adaptatividade, a auto motivação e o otimismo são elementos do autocontrole; o cuidado com o sentimento de próximo e o respeito são os pilares da empatia;  já a consciência organizacional é elemento da consciência social. E finalmente, a influência, o trabalho em equipe, a capacidade de orientação, o gerenciamento de conflitos e a liderança inspiradora são os elementos que a Gestão das Relações engloba. 

Cada um desses aspectos pode ser cultivado para benefício profissional e pessoal de cada um. 

Separamos 5 dicas para desenvolver sua Inteligência Emocional

A vida é cheia de imprevistos, prazos apertados, conflito nos relacionamentos e mudanças dinâmicas – tanto positivas quanto negativas. Neste emaranhado está sua mente, sua razão e suas emoções tentando se comunicar, muitas vezes sofrendo sobrecarga, ou burnout, quando em contato com as tantas adversidades que a vida impõe. Sabemos que, quando confrontados com potenciais situações de perigo, nosso cérebro e organismo retornam aos circuitos arcaicos de sobrevivência, gerando, por sua vez, uma sobrecarga de energia que resulta em ansiedade, problemas de sono, depressão, entre tantos outros problemas psicossomáticos. Saber lidar com as emoções é essencial para aprimorar a própria qualidade de vida. 

O que é uma emoção?

A palavra Emoção vem do latim, ex movere, e quer dizer “ato de deslocar”, ou ainda “mover para fora”, e foi interpretada pelas línguas modernas como movimento, ação, gesto. 

Portanto, é preciso compreender que as emoções acontecem dentro de nós, mas não estão atreladas ou presas, apenas passam e gradualmente vão se dissipando, demorando mais ou menos de acordo com a vivência de cada um. Estimular a percepção e interpretação das próprias emoções é a chave para uma vida de experiências mais ricas, de maior compreensão de si e dos outros.  A inteligência emocional é justamente essa percepção desenvolvida e afinada para benefício de todos que convivem em sociedade. 

Mas e agora, como desenvolver a inteligência emocional

Os itens a seguir são dicas de hábitos que você pode começar a cultivar hoje mesmo. 

1 – Observe seu comportamento

Você recebeu uma notícia bombástica: quase como um soco no estômago. Antes de qualquer outra coisa, preste atenção aos seus pensamentos. Não tenha pressa, não faça um julgamento apressado, analise o que está sentindo, identifique as emoções que passam, pense em quais caminhos você pode seguir, e controle seus impulsos – é claro que é difícil, mas não é impossível e fica mais fácil conforme você pratica. Exemplo Prático: Pense por alguns minutos antes de dar uma opinião. 

2 – Pratique a positividade, gerencie a negatividade

O conflito sempre vai existir, é algo tão certo quanto a morte. Aprenda a navegar as flutuações da vida mantendo uma atitude otimista e motivada, enfrente seus medos, escreva suas emoções e pensamentos para desenvolver clareza emocional, converse com alguém em quem confie. 

Exemplo Prático: Medite, exercite-se, além de tonificar o corpo, refresca as emoções. 

3 – Melhore sua comunicação

Uma vez que você perceba suas próprias emoções, estará pronto para praticar com as outras pessoas. Preste atenção à forma como você se relaciona, escute ativamente ao invés de esperar sua vez de falar, identifique quais os comportamentos que você tem que devem ser mantidos e os que devem ser corrigidos, sinta o ambiente ao seu redor, responda com coerência e cuidado. 

Exemplo Prático: Aprenda a dizer não – sem grosserias ou excesso de desculpas, descubra o tom certo. 

4 – Exercite a Empatia

Ser empático é entender o contexto em que outro está inserido, é entender o porquê daquela pessoa passar por aquelas emoções e comunicar esse entendimento. Sensibilize-se com a emoção do outro, respeite o processo alheio. Entenda que ser sensível e respeitoso lhe fará mais maduro e capaz de se relacionar harmoniosamente com as outras pessoas. 

Exemplo Prático: Imagine como uma outra pessoa se sente em determinada situação, imagine como ela chegou às próprias conclusões sobre tal contexto. 

5 – Desenvolva sua Consciência Social

Similar a empatia, este é o passo seguinte: Uma vez que você é capaz de entender o outro, consegue buscar formas de melhorar o ambiente ao redor de si. Quando você se torna uma pessoa mais consciente, tudo ao seu redor também melhora justamente por causa dessa percepção e cuidado que você demonstra com tudo e com todos. Tenha iniciativas que desenvolvam todos que convivem com você, isso aumenta a produtividade tanto profissional quanto pessoal. 

Exemplo Prático: Crie atividades em conjunto com sua família ou colegas de trabalho em que todos tenham um objetivo comum, sem competição, como por exemplo, team building. 

Se quiser saber mais sobre inteligência emocional assista ao curso gratuito com a nossa professora Andrea Martins “Entendendo a Inteligência Emocional”. 

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